terça-feira, 4 de outubro de 2016

#49 - ACODE A NOITE..., António Luís Moita


Acode a noite, o dia se apagando.
A cidade impõe-se outra face.
O mistério, agora, é lírico e é brando.
se a mão lhe toca, abre-se.

É noite funda. Dos bas-fond diversos
o som que vinha, lúbrico, morreu...

-- É Deus, que assiste à dor de fazer versos.
Foi a minh'alma que se mereceu.


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