domingo, 21 de dezembro de 2014

#41 - DESAMPARO, José Agostinho Baptista

Não posso olhar de frente as torres deste castelo
habitado pelas trevas.
Quando os lobos uivam e aberta já está a lua,
as flores amargas dos teus olhos
desfazem-se aos meus pés.
E o pó, as cinzas, os restos de tudo o que
respirava,
amontoam-se à beira deste mar.

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